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Pré-leitura
1. Já ouviste ou leste algo, certamente, sobre a história triste e comovente de Inês de Castro.
Diz o que conheces, antes ainda de leres as estâncias sobre este episódio.
2. Que motivos terão levado Luís de Camões a incluir um episódio como este (amores de Pedro e Inês) n'Os Lusíadas?
Depois de lerem as estâncias do texto original, leiam agora a versão de José Jorge Letria, que fornece mais explicações para o ocorrido.
A triste sina de Pedro e Inês
Após a leitura dos dois textos, resolvam o questionário sobre as estâncias originais.«E aqui se vai narrar agora, sempre pela boca de Vasco da Gama, para o ouvinte atento e deslumbrado que é o Rei de Melinde, o modo como o amor de Pedro, filho de D. Afonso IV, pela bela Inês de Castro se transformou em tragédia e como da tragédia nasceu uma lenda que perdurou ao longo dos séculos.
Era D. Inês espanhola e aia da mulher do futuro Rei de Portugal, não podendo, por esse motivo, ser amada nem amar o impulsivo príncipe D. Pedro. Mas o amor tornou-se bem mais forte do que as convenções e as barreiras, e foi na Quinta das Lágrimas, numa margem do Mondego, que os dois amantes trocaram juras de amor e prometeram que nada nem ninguém teria força bastante para os separar.
Inês sabia que os ventos não sopravam de feição para aquele amor proibido e pressentia que mais tarde ou mais cedo algo de trágico acabaria por acontecer. Não temia pela sua vida, mas pela dos filhos. Sabia ter o apoio do homem que amava, mas sempre que ele estava longe, a caçar ou a tratar dos assuntos do Estado, ficava mais exposta ao veneno da intriga palaciana. (...)
Gente poderosa da corte temia que a ligação de D. Pedro a D. Inês viesse a dar a Portugal um herdeiro espanhol (...). E, deste modo, intrigando e maquinando, convenceram D, Afonso IV de que não havia em Portugal lugar para a bela Inês de Castro, que três homens de punhais em riste acabaram por matar, deixando orfãos de mãe aqueles que eram também filhos de D. Pedro. Chorou-a o povo, que aprendera a amá-la. E D. Pedro, já quase rei, jurou vingança, levasse ela o tempo que levasse a ser cumprida.»
Era D. Inês espanhola e aia da mulher do futuro Rei de Portugal, não podendo, por esse motivo, ser amada nem amar o impulsivo príncipe D. Pedro. Mas o amor tornou-se bem mais forte do que as convenções e as barreiras, e foi na Quinta das Lágrimas, numa margem do Mondego, que os dois amantes trocaram juras de amor e prometeram que nada nem ninguém teria força bastante para os separar.
Inês sabia que os ventos não sopravam de feição para aquele amor proibido e pressentia que mais tarde ou mais cedo algo de trágico acabaria por acontecer. Não temia pela sua vida, mas pela dos filhos. Sabia ter o apoio do homem que amava, mas sempre que ele estava longe, a caçar ou a tratar dos assuntos do Estado, ficava mais exposta ao veneno da intriga palaciana. (...)
Gente poderosa da corte temia que a ligação de D. Pedro a D. Inês viesse a dar a Portugal um herdeiro espanhol (...). E, deste modo, intrigando e maquinando, convenceram D, Afonso IV de que não havia em Portugal lugar para a bela Inês de Castro, que três homens de punhais em riste acabaram por matar, deixando orfãos de mãe aqueles que eram também filhos de D. Pedro. Chorou-a o povo, que aprendera a amá-la. E D. Pedro, já quase rei, jurou vingança, levasse ela o tempo que levasse a ser cumprida.»
Os Lusíadas Narrados aos Jovens por José Jorge Letria, Oficina do Livro
Leiam também este documento com a explicação completa do episódio.
E vejam este trailer que retrata o que aconteceu depois da morte de Inês de Castro.
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